segunda-feira, 2 de junho de 2014

Os medíocres merecem a vida medíocre que têm!

Os medíocres são medíocres e se interessam por coisas medíocres, e fazem suas escolhas, as mais medíocres, tendo como norte seus pensamentos medíocres. Escolhem para amigos os medíocres, que como eles, não pensam, apenas repetem as mediocridades que aprenderam com seus pais medíocres. E assim caminha a humanidade, se queixando da vida medíocre que tem...

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Roteiro no Brasil

Acho que o problema dos roteiros no cinema nacional é que eles se contentam em contar uma história.
Tenho sempre uma impressão de superficialidade nas questões, que são esboçadas e raramente aprofundadas. Daí, fica um vazio, uma sensação de frustração.

sábado, 5 de outubro de 2013

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Mico no Leblon

Então. Depois de um jantar maravilhoso com amigos queridos, duas deliciosas margaritas de melancia!, e décadas milagrosamente escapando, finalmente, fui pega na blitz da Lei Seca!
Comecei fazendo uma cena, dizendo que estava vindo do hospital, que meu pai estava internado, etc, etc, na esperança de que o rapaz ficasse com pena de mim e me liberasse... Cheguei a chorar! Atrizes... E contava o meu drama, enrolando a língua...  Ele me ofereceu água e esperou pacientemente enquanto eu bebia dois copos e pensava que talvez aquela água toda pudesse diluir o álcool do meu sangue.
Ridíííícula.
O gentil rapaz me perguntou se eu tinha ingerido bebida alcoólica.
NÃO! Respondi, prontamente.
Daí, talvez imbuída do espirito de retidão, transparência, verdade, de correção e lisura que reivindicamos nas manifestações das ruas nos tempos atuais, e conduzida pelo gentil rapaz, soprei o bafômetro...
Acho que esperava que alguma intervenção divina se comovesse com a minha honestidade e impedisse que o assustador aparelhinho me acusasse de níveis constrangedores de álcool no sangue.
E no intuito de dar uma mãozinha às divindades que protegem os bêbados e as crianças, soprei fraquinho, meio para os lados, deixando o sopro escapar, e tentando fazer com que o ar entrasse pelo nariz e fosse direto para a boca sem passar por dentro de mim e das minha margaritas de melancia, sei lá .
O gentil e muito paciente rapaz me pediu que repetisse o sopro, com força minha senhora, fechei os olhos e fui.
Foi então, que ouvi em voz alta o numero que deu lá no aparelhinho, e eu pude ouvir, também, um sonoro Oooohhhh vindo da fila de desesperados, menos alcoolizados do que eu, ao lado.
Bom, perdi minha carteira e só não perdi também o carro porque quem tem filho tem tudo nessa vida.
Hoje, ressaca. Espiritual, também. E a certeza de que sou mesmo muito burra.
Todo mundo, mas todo mundo mesmo, sabe que não pode soprar.
E se beber não dirija!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Não basta votar tem que cobrar!

Não vou discutir a importância de votar conscientemente, de investigar sobre o candidato escolhido, de conversar com os amigos sobre.
Mas, cinco séculos antes de Cristo, Sófocles já dizia em sua lindíssima tragédia "Antígona", palavras sábias: "Não é possível conhecer perfeitamente um homem e o que vai no fundo de sua alma, seus sentimentos e seus pensamentos mesmos, antes de o vermos no exercício do poder, senhor das leis."
A maioria dos candidatos em quem votei não se elegeu, e os que elegi, de alguns senti constrangimento e vergonha. Foi assim com Stephan. Com Stephan! Com Lula! Com Lula, meu deus, presidente de sindicato, que veio das classes menos favorecidas...

Então, o que fazer? Esperar mais quatro anos até que novas eleições me permitam novamente ter voz e tentar acertar?

Não. Não, mesmo! A gente tem o direito de cobrar, de exigir! Cobrar dos que estão lá, porque votamos neles, que me representem.
Sejamos a voz que não vai calar, que vai tornar este, um país melhor para os que virão. Não dá para ficar calado até as próximas eleições!

Então, porque calamos diante das afrontas como ter o Renan Calheiros presidindo o Congresso Nacional, Marco Feliciano eleito presidente da Comissão dos Direitos Humanos?! Por que calamos quando o caso Cachoeira não dá em nada? Quando condenados do mensalão não vão para a cadeia e nem ao menos perdem seus mandatos?! Porque pagamos impostos, que estão entre os mais altos do planeta, e nos calamos diante da vergonha de não nos darem de volta um sistema de transporte que funcione, um sistema de saúde que não seja humilhante, um sistema de educação que dignifique? Porque calamos quando vemos estes funcionários públicos (público significa: do povo) aumentando seus próprios salários (os maiores do mundo) sem ao menos merecerem?!

Espero, com todo o meu coração, que as manifestações desta segunda feira histórica, tomem corpo, tomem forma, e a gente possa acabar com este desrespeito vergonhoso que nos impingem aqueles que nós pusemos lá para governar o nosso país.
Que a gente não confunda a importância deles. Eles não são governantes, eles estão governantes. E só estão governantes por que nós os pusemos lá. Somos nós que pagamos seus salários para que trabalhem honesta e eficientemente, para nós.

Ufa!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Meus desenhos:

Eu desenho. E uso muito a borracha. É difícil acertar sempre. É difícil acertar. Mas volto atrás e vou apagando aquilo que não gostei de desenhar, aquilo que errei. As vezes acontece de eu riscar com muita força e o papel fica marcado. Então, por mais que eu tente apagar a marca não sai, fica lá. Daí, eu persisto e vou desenhando outra coisa e se ela é bonita e forte você nem percebe o defeito que ficou no papel. Apesar dele continuar ali.